Formação universitária: uma questão de bom senso!

Capa da primeira revista Mosaico, da Buana Comunicação, feita por mim.

Com o objetivo de abordar assuntos ligados à arquitetura sustentável, conversamos com diversos profissionais do mercado e descobrimos as potencialidades dessa nova e interessante maneira de construir.

Leia mais no http://www.buanacomunicacao.com.br/.

Tem coisa mais linda que uma verdadeira amizade?

Com esses dois aí (Rick e Quinho) eu aprendi que tudo de bom é ter com quem contar, não importa a hora, nem a siuação e nem o lugar!

Cada um do seu jeito... na sua especificidade.

Amo muito esses dois!

"Amigo é alguém que sabe de tudo a teu respeito e gosta de ti assim mesmo" - Elbert Hubbard

Aos Pais (Convite de formatura)

Olhos atentos e cheios de lágrimas nos acompanham pelo corredor. Uma mochila e uma lancheira abarrotadas de coisas, que provavelmente não usaríamos em menos de uma semana. Mas o zelo e o desejo de que nada nos falte se materializam nesses pesados fartos que carregos. Com um peso no coração, em algum momento os nossos pais abdicaram do tempo conosco e nos entregaram à outros mestres. E apesar de estarem certos dessa decisão, o desapego não é fácil e aflige até o mais durão dos pais. Depois, a deliciosa sensação dos primeiros rabiscos; das primeiras colagens; as caras emburradas pelas notas vermelhas e os tímidos “parabéns” pela média alcançada, se tornam parte do nosso cotidiano. De pouco a pouco os pais perdem a obrigação de nos corrigir, e aprendem que precisam orientar de forma justa e humana a nossa formação. E aí, as vidas se deslocam. As funções do dia a dia deixam distantes as relações entre as crias e os criadores.
Por muitas vezes, nós abdicamos do tempo com vocês, para nos preencher com coisas rotineiras. Várias vezes não nos permitimos olhar e, face a face, dialogar sobre coisas simples da vida! Mas isso não impediu que o afeto e o apoio nos fortalecessem, mostrando que, mesmo na ausência, vocês são parte de nós mesmos. Agora, as lágrimas que ressaltam o orgulho de cada um, compensam todos os momentos difíceis que deixamos para trás! Mais que isso, sabemos que a alegria que compartilhamos hoje só foi possível graças ao seu empenho; a sua generosidade; o seu desprendimento; a sua luta e o seu amor. Queremos dizer apenas que mais que facilitadores de nossa formação, vocês são fundamentais para o nosso crescimento. Hoje, deixamos para trás as pesadas mochilas, cheias de coisas palpáveis, e seguimos repletos de conhecimento! O que falar então, se não um simples obrigado?
Amamos muito vocês!

Texto em agradecimento a Deus – Culto de formatura (27/11/08)

Eu sempre tive muito receio em entregar trabalhos manuscritos. Receio de que o professor entendesse aquilo como um trabalho mal feito. Feito de qualquer jeito.
Mas hoje eu não tive vergonha de trazer um pedaço de papel cheio de palavras em azul. Azul de caneta de propaganda.
Não tive vergonha porque sabia que as minhas palavras, dirigidas à turma, também seriam dirigidas à Deus.
E para Ele não há diferença entre manuscrito e impresso, rascunho e passado a limpo.
Na realidade, para Deus não há nada que precise ser passado a limpo.
Diferente da Semiótica, onde o Bispo sempre nos permitiu entregar o trabalho na outra semana (valendo menos, é claro), em nossa vida as nossas ações são sempre únicas.
Fico pensando hoje quantas vezes, até chegar aqui, agimos de forma que nossas atitudes fossem legíveis para aqueles que amamos e com aqueles com que convivemos, sem a necessidade de passarmos a limpo cada palavra, cada gesto.
Por isso, melhor do que não nos preocuparmos em digitar; corrigir; colocar nas normas da ABNT, é saber que Deus sempre dá a oportunidade de melhorarmos em nossas futuras ações.
Hoje, já não nos preocupamos mais em conseguir uma boa média, afinal quem não ganhou 100 pelo menos angariou média 90 no bendito projeto experimental...
Nossa única preocupação é agradecer a Deus por ter permitido tantos erros, tantos acertos e tanto amadurecimento.
Agradecer pelo apoio daqueles que amamos e que nos acompanharam. E porque não, agradecer pelo cansaço que nos trouxe a essa vitória.
Por isso não tenhamos vergonha de entregar aos homens e aos mestres manuscritos de nossas vidas.
Tenhamos apenas coragem de produzir esses manuscritos com responsabilidade, redigindo da melhor forma aquilo que queremos ser como filhos de Deus.

Muito trabalho, alegria e vida para todos nós!